domingo, 13 de fevereiro de 2011

PRIORIDADES EM NOSSAS VIDAS...

Dizem que 1 certo professor universitário levou para a sala de aula alguns objetos com os quais pretendia apresentar aos seus alunos uma experiência que se assemelhava à vida de cada um. Os objetos eram (Pedras grandes, pedras pequenas, areia, água e um pote de vidro com boca grande).


Levou tudo para a sala de aula, colocou o vidro em cima da mesa e escondeu os demais objetos em baixo da mesma.

Quando a aula começou, ele iniciou seu exemplo. Abaixou-se, pegou uma pedra grande e colocou-a no vidro. Em seguida perguntou à classe:

- Cabe mais?

- Sim, responderam os alunos…

Novamente ele se abaixa, pega mais duas pedras grandes, coloca-as no vidro e pergunta novamente:

- Cabe mais?

- Não!!! - responderam os alunos, pois a ponta de uma das pedras já ficava para fora do pote.

Então o professor se abaixa, pega algumas pequenas pedras, a areia e começa a colocar dentro do pote. As pequenas pedras e as areia entram nos intervalos das grandes pedras e vão para o fundo do pote. O professor pergunta novamente:

- Cabe mais?

Os alunos ficaram em silêncio, com os olhos bem abertos aguardando qual seria o próximo movimento do professor.

Então ele se abaixa, pega a água e coloca a põe por cima. A água passa pelos intervalos dos demais objetos e vai para o fundo do pote. O professor com um sorriso diz aos alunos:

- Viram? Coube tudo!!!

A classe continua em silêncio, pensando no que viria depois, quando o professor diz com uma voz de expectativa….

- Alguém pode me dizer que tipo de exemplo que tentei passar para vocês nesta aula?

Um aluno levanta a mão e diz…

- Eu sei professor!!! Você tentou nos mostrar que sempre há tempo para tudo, que mesmo quando achamos que não temos tempo para alguma coisa, se nos esforçarmos conseguiremos achar um tempinho.

- Não, não foi isso que eu quis lhes ensinar, respondeu o professor. O que eu quis lhes mostrar é que na nossa vida, algumas coisas devem ter prioridades. Quando coloquei primeiro as grandes pedras, em seguida as pequenas pedras, depois a areia e por fim a água, estava mostrando que se eu invertesse a ordem e colocasse primeiro a água, depois a areia, quando fosse tentar colocar as pedras grandes, a água iria se derramar. Precisamos entender que algumas bases da nossa vida precisam ter prioridade.

Assim aquele professor conseguiu atrair a atenção de seus alunos e lhe passar o recado que desejava.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

FUI AMADA POR ALGUÉM QUE QUASE ME MATOU....

As tragédias relacionadas ao Amor obsessivo e ao ciúme doentio ou patológico

As obsessões são verdadeiras ansiedades …



As Obsessões estão relacionadas à ansiedade criada em resposta a uma situação muito estressante, esmagadora e dolorosa.



Uma frustração amorosa, uma família desestruturada, escola ou ambiente de trabalho nocivo ou ameaçador podem causar um excesso de ansiedade ou a pessoa pode ficar comprometida emocionalmente e tentar buscar uma saída para fugir desta realidade.



A obsessão associa-se a um desejo intenso e a uma necessidade de preenchimento desta privação.



Devido às necessidades básicas de amor, assistência e aceitação que foram negados, a pessoa lesada viaja para o mundo das obsessões para evitar a sensação interna de ansiedade e privação.



A frustração amorosa e o conseqüente sentimento de perda e desvalorização criam perturbações obsessivas e um transtorno de amor obsessivo vinculados a um ciúme patológico



Para sobreviver e encontrar um sentido, a pessoa cria um mundo irreal com fantasias que preencham esse vazio.



A necessidade obsessiva cria mecanismos e estratégias para seduzir o outro originando numa atração fatal que busca a possessão como forma a incluir o outro em sua própria vida, tentando o máximo de controle, pois a falta deste irá provoca intensa dor.



Fortes emoções terroríficas permeiam a vida psíquica e interpessoal da pessoa obsessiva.



Podem ocorrer manifestações de ciúmes patológicos onde as conexões entre fantasias e realidades se perdem facilitando episódios psicóticos onde a ação se torna real.



A pessoa propensa a um amor obsessivo tem dificuldades de relacionamento saudável ligando-se a relacionamentos amorosos complicados, repletos de brigas, desconfianças e ciúmes, com desfechos tensos e violentos.



Torna-se atraída por essas relações fixando-se em parceiros problemáticos e indisponíveis, parceiros emocionalmente inacessíveis, muitos dos quais não se sentem da mesma maneira por ele ou ela.



Esta luta entre parceiros, é um desvio a partir do fato de que as pessoas obsessivas não querem sentir seu próprio desafeto e seu próprio terror, pois sentem que a vinculação com o outro é muito dolorosa e ao mesmo tempo o contato é muito assustador, pois para eles, isso vai acabar novamente em dor e separação. Para evitar isso é necessário o controle e muitas vezes a possessão.



O obsessivo quando se sente encurralado em suas próprias estratégias, percebendo-se perdendo o controle, passa a ter medo das conseqüências e vendo que suas vias de evacuação e evitação estão cortadas.



Uma vez que não é possível fugir, o único meio disponível para escapar é o recuo no mundo irreal de fantasias e obsessões, pois percebe seu mundo em constante de tensão, vivendo um inferno sem alívio ou fuga física, onde a fantasia, muitas vezes trágicas, se torna a única opção.



O transtorno obsessivo compulsivo é um distúrbio debilitante e destrutivo. No entanto, ele pode ser minimizado com a terapia medicamentosa e psicoterapia cognitivo-comportamental

O SOFRIMENTO VOLTARÁ PELAS PORTAS DOS FUNDOS

Essa é uma das coisas mais fundamentais a ser lembrada, e você terá que estar constantemente alerta: você não pode ter nenhuma garantia que o sofrimento acabou. Se não, o sofrimento voltará pela porta dos fundos. Você terá que estar constantemente alerta e consciente.



Sim, no momento não há nenhum ciúme, nenhuma paixão e ainda tanto amor, naturalmente. Quando não há nenhuma paixão e nenhum ciúme, todas as energias se movem em direção ao amor. É a mesma energia que se torna paixão, que se torna ciúme.



Quando não há nenhum ciúme, nenhuma paixão, toda a energia é viável para as flores do amor desabrocharem. Mas não tenha isso como uma coisa garantida. Não pense que o sofrimento acabou para sempre. A vida é uma contínua evolução e você tem que estar totalmente alerta, de outro modo você pode voltar aos velhos padrões muito facilmente.



E os velhos padrões têm persistido por tanto tempo, eles se tornaram tão entranhados em seu sangue, em seus ossos, em sua própria medula que um momento de inconsciência e você está de volta. Você tem que estar sempre alerta.



Algo bonito está acontecendo... muito mais vai acontecer. A pessoa nunca sabe o quanto é possível conseguir. Nós nunca estamos conscientes do nosso potencial, a menos que ele se torne real.



Você viu um bonito espaço de amor sem ciúme. Paixão é um tipo de febre e ela consome muita energia, e paixão é febre. Quando a paixão desaparece, surge compaixão. E a compaixão é fresca.



A paixão é quente, ela lhe queima. A compaixão é fresca, não fria, lembre-se. O ódio é quente, a luxúria é quente. Exatamente entre os dois está o meio-termo dourado, nem frio nem quente. Aí você está num estado de calor fresco. Parece muito paradoxal, calor fresco. Não é quente, não é morno, não é frio, mas é fresco.



E a flor real do amor só se abre naquele clima de calor-frescor. Um frescor morno é o clima certo para o lótus do amor desabrochar.



Mas não tome isso como algo garantido. Nunca tome nada como certo. Cada momento você tem que conquistá-lo novamente. A vida é uma contínua conquista. Não é que uma vez e para sempre ela está conquistada e você pode cair no sono e permanecer inconsciente e então não há mais nenhum problema. Novamente você estará de volta na mesma rotina.



Turiya, eu estou feliz — eu tenho estado lhe observando. Você está parecendo morna e fresca. É um processo sem fim. Não destrua essa flor bonita que está crescendo em você.



Quando você tem alguma coisa preciosa você tem que estar mais alerta. Quando você não tem nada a perder você pode estar inconsciente, você pode cair no sono, não há problema algum. Mas quando você tem algo a perder, e isto é algo precioso, esteja mais alerta, esteja mais consciente.





Você descobriu um tesouro.

RELACIONAMENTO E TEMPO PERDIDO SERÁ??POR QUE NÃO APRENDI ISSO ANTES??

Relacionamento: Amor e Liberdade - OSHO - Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar, dançar, relacionar, viver.


O Outro Dentro de Você - Nada machuca mais do que quando um sonho é esmagado, uma esperança morre, o futuro se torna escuro. A frustração representa uma parte muito valiosa no crescimento espiritual. A nova psicologia está baseada nas experiências da escola mais antiga, tantra. Qualquer um que seja dependente de alguém, odeia essa pessoa.

Ciúme - Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor. Há medo, porque o sexo é uma exploração. O medo se torna ciúme. Não se pode amar alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é exigido, forçado e tomado. Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro. As causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas. O amor não pode ser ciumento. Ele é sempre confiante. Confiança não pode ser forçada. Se ela existir, segue-se por ela. Senão, é melhor separar, para evitar danos e destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não quererá outro. Se quiser, não há amor e nada pode ser feito. Só através do outro tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser. Só num profundo relacionar-se o amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos. Outra forma de autodescoberta, sem o outro, é a meditação. Só há dois caminhos para chegar ao divino: meditação e amor.

Do Sexo ao Samadi - Só temos uma energia que, no mais baixo, é sexual. Refinada, transforma-se pela alquimia da meditação e torna-se amor ou oração. O sexo é o fenômeno mais importante da vida. É natural, não exige preocupação. Repressão é esconder energias impedindo sua manifestação e transformação. Até hoje nenhuma sociedade encarou o sexo naturalmente. O sexo revela que somos dependentes. As pessoas egoístas são contra o sexo (?) Nele sempre há o risco de rejeição. Nele nos tornamos animais, porque naturais. Quando aceitamos o passado, o futuro se torna uma abertura. O tantra usa o ato sexual rumo à integridade, se nos movermos nele meditativamente, sem controle, com loucura, sem tempo, sem ego, naturalmente. Tantra é um longo caminho do sexo ao samadi. Samadi é o supremo gol; sexo é só o primeiro passe. Uma pessoa se torna Buda quando o sexo é transformado em Samadi. É bom mover-se no sexo, mas permanecer observador. A meditação é a experiência do sexo sem sexo. O sexo é um fim em si mesmo e no presente. Sem amor o ato sexual é apressado. Sem pressa, estando no presente, caminha-se para a comunhão, a entrega, a espiritualidade, o relaxamento, o fluir, a fusão, o êxtase, o Samadi. Não há necessidade de ejaculação. Quanto mais observamos, mais nossos olhos são capazes de ver, mais são perceptivos. "O homem e a mulher são dois polos

UMA VIDA APAIXONANTE!!! CUIDADO COM A PAIXÃO...


Laerte Godoy- Psicoterapeuta, historiador, teologo com mestrado, idade experiente, divorciado, livre para amar, moro em Bragança Pta Sp.






Um relacionamento nunca cria nada.


Ele só pode trazer algo que já é existente.

Assim, nunca jogue a responsabilidade no outro.

O outro é, no máximo, uma ajuda para lhe mostrar as subcorrentes de sua mente.

Cada relacionamento é um espelho; ele revela sua identidade a você.”


Recebi por email este texto de Osho, tratando do tema das “projeções” que consciente e inconscientemente fazemos em relação às pessoas que entram em nosso convívio diário, ou que já fazem parte deste. É incrivelmente comum ouvir de pessoas, depois de terminarem um longo relacionamento amoroso, ou até mesmo uma amizade de muitos anos, dizerem que apesar de “passarem anos convivendo juntos, eu não conhecia realmente quem estava ao meu lado.” É o velho clichê do “dormindo com o inimigo.” E por que isso acontece? Porque o “amor” (nesse caso a palavra amor não estaria corretamente empregada, o ideal seria “paixão”. Amor é algo muito mais maduro, realista e pé no chão – não é pra qualquer um) é literalmente cego. Nós vemos apenas aquilo que queremos ver nos outros. A isso chamamos de “projeção”. Projetamos nossos desejos, ideais e sonhos nas outras pessoas o tempo todo. Evidentemente, não é ruim esperar sempre o melhor de todo mundo. O problema é quando se cria uma ilusão de perfeição ou se dá uma aura de divindade a uma pessoa tão humana quanto qualquer outra. Talvez até, demasiado humana (com a licença de Nietzsche), como qualquer outra. Enfim. Neste pequeno texto de Osho, ele resume sábia e didaticamente, a idéia do projetar o outro:



+++



As projeções



É um fato conhecido: você não se apaixona por alguém; você não se apaixona pela pessoa real, você se apaixona pela pessoa de sua imaginação. E enquanto vocês não vivem juntos, e você vê o outro da sua sacada, ou você o encontra na praia por alguns minutos, ou você segura suas mãos no cinema, você começa a sentir: “Somos feitos um para o outro” .



Mas ninguém é feito um para o outro. Você vai projetando mais e mais imaginação sobre o outro, inconscientemente. Você cria um certa aura em torno dele e ele cria uma certa aura em torno de você. Tudo parece ser lindo, porque você faz tudo parecer lindo, sonhando, evitando a realidade. E ambos ficam sonhando, tentando de todas as formas possíveis não perturbar a imaginação do outro.



Assim, a mulher se comporta do jeito que o homem quer que ela se comporte; o homem se comporta do jeito que a mulher quer que ele se comporte. Mas isso só pode durar alguns minutos ou algumas horas no máximo.



Uma vez que vocês se casem e tenham que viver juntos vinte e quatro horas por dia, torna-se uma carga pesada continuar fingindo alguma coisa que você não é.



Preencher a imaginação do homem ou da mulher, por quanto tempo você pode continuar representando? Mas cedo ou mais tarde torna-se um peso e você começa a se vingar. Você começa a destruir toda a imaginação que o homem criou em torno de você, porque você não quer ficar aprisionada nela; você quer se livrar daquilo e ser você mesma.



E a mesma é a situação com o homem: ele quer se livrar e ser ele mesmo. E esse é o conflito entre todos os amantes, em todas as relações.



A realidade é: somos sozinhos, somos estranhos e será muito melhor se aceitarmos a verdade básica de que somos estranhos. Podemos saber o nome um do outro, podemos ter visto o rosto um do outro muitas vezes – isso não importa. Nossos seres estão tão escondidos e tão lá no fundo, que não há como eu poder tocar o ser de alguém, ou possa ver o ser de alguém – e é aí que reside toda a estranheza. Mas não acho que isso seja uma catástrofe; pelo contrário sinto isso como uma benção. Se não fôssemos estranhos seríamos robôs. Nossa estranheza nos dá individualidade, singularidade.

QUANDO UM DEPENDENTE EM DROGAS PARA DE USAR O QUE PODE ACONTECER?

Depois que ele para de usar ai que pega a coisa!!!Primeiro volta para casa e encontra uma família desestruturada..A famíçia estava acostumada com uma tipo de personagem, o adicto e agora encontra alguém diferente.Portanto o papel da familia inconscientemente é tentar derrubar o adicto para que use novamente. Chamo isso de sindrome da codependencia.Geralmente eles voltam para o uso.
Claro que minha intenção não é mostrar como deve agir, mesmo porque a familia não quer mudanças.
Em seguida vem o que chamo de recaída, até que um dia a familia aprende que ela está doente e ele entende que perdeu aquela familia doente e ganhou uma outra família. Diante destes jogos se for bem jogado ele sai das drogas e familia precisa ser tratada.
por
lag

SEJA AMOROSO COM VOCÊ MESMO

Seja amoroso consigo mesmo


Ame-se, respeite-se, seja gentil consigo mesmo. A menos que você seja amoroso para consigo mesmo, você não pode ser amoroso com ninguém, absolutamente. A menos que você seja atencioso consigo mesmo, você não pode ser atencioso com ninguém; é impossível.



Eu lhe ensino a ser realmente egoísta, de modo que você possa ser altruísta. Não há contradição entre ser egoísta e ser altruísta: ser egoísta é a própria fonte de ser altruísta. Mas até agora você tem aprendido exatamente o oposto, lhe ensinaram o contrário.



E qual tem sido o resultado desse ensinamento? Ninguém ama ninguém. A pessoa que se condena não pode amar ninguém. Se você não pode amar nem sequer a si mesmo - porque você é a pessoa mais próxima a você -, se seu amor não pode nem mesmo alcançar o ponto mais próximo, é impossível seu amor chegar até as estrelas. Você não pode amar nada - você pode fingir. E é isso que a humanidade se tornou: uma comunidade de fingidores, hipócritas.



Por favor tente entender o que quero dizer por ser egoísta. Primeiro você tem que se amar, se conhecer, ser você mesmo. A partir disso, você irradiará amor, ternura, atenção com os outros. A partir da meditação, surge a verdadeira compaixão, mas a meditação é um fenômeno egoísta. Meditação significa deleitar-se consigo mesmo e com sua solitude, esquecer o mundo todo e simplesmente deleitar-se consigo mesmo.



É um fenômeno egoísta, mas desse egoísmo surge grande altruísmo. E, então, não há nenhum vangloriar-se a respeito, você não se torna egoístico. Você não serve as pessoas; você não as faz sentir-se devedoras a você. Você simplesmente se deleita em compartilhar seu amor, sua alegria.

NOVA DROGA PODE DESTUIR MAIS QUE O CRACK E A BOMBA ATÔMICA

Se você acha que o crack é a epítome do tenso, prepare-se pra se assombrar. Tá rolando pelo Norte e Nordeste brasileiro um primo da pedra filosofal mais treze ainda: se chama “óx-ci”, de oxidado (não “ô-xi”), e é resultado da substituição do bicarbonato e do amoníaco usados pelos nóias do Centro-Sul na mistura com o cloridrato de cocaína por querosene e cal virgem.








O se-cagar-parar-de-comer-roubar-pra-comer-e-se-cagar-e-ter-força-pra-roubar-sem-medo-noção-ou-senso-de-ridículo tá lá também, mas a parada fica mais cruel graças à química mais tosca. Resultado: 30% dos fissurados em oxi morrem em menos de um ano, segundo a pesquisa da REARD (Rede Acreana de Redução de Danos). Com o crack regular, um nóia dura uma média de oito anos.





Foi nesse estudo, aliás, o Vulnerabilidade à Aids por Usuários de Drogas, que se ouviu falar do oxi pela primeira vez, em 2003. Eles foram a campo tentar entender a relação entre o uso de merla/mescla (pasta de cocaína) com o aumento de doenças sexualmente transmissíveis e deram de cara com a droga, até então desconhecida no Brasil (vulgo Região Sudeste), apesar de, por lá, ser comercializada a preços mais baixos que seu primo dos condomínios brasilienses – por volta de R$ 3 a R$ 5.





Mas a coisa tá rolando com força, e as pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Maranhão e Pará, e, anteontem, fizeram com que a Polícia Rodoviária do Piauí começasse a se preocupar. E eu também, então resolvi procurar o Denarc pra ver se as ruas da capital continuavam seguras para eu poder fazer um filho por aqui. Com a palavra, o diretor geral do Departamento de Investigações sobre Narcóticos, delegado Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos:





“[O oxi] não chegou [a São Paulo] e nunca vai chegar! Não vai chegar porque a qualidade é pior. Lá eles têm dificuldade em conseguir alguns insumos básicos que são fáceis de conseguir por aqui. Foi por isso que surgiu o oxi lá, que na verdade nada mais é que um crack de pior qualidade. É mais danoso à saúde? É, porque os insumos são diferentes. Em tese, os dois são ruins, mas os insumos do oxi são mais nocivos. Mas não temos conhecimento dessa droga sendo comercializada aqui. Não há necessidade.”





Legal! Eu sempre acredito nas declarações de autoridades! Ainda mais veementes assim, não tem nem como, né, pessoal? Mas diz aí: alguém aí sabe um lugar barato e limpinho pra fazer uma vasectomia?

NOVA DROGA PODE DESTUIR MAIS QUE O CRACK E A BOMBA ATÔMICA

Se você acha que o crack é a epítome do tenso, prepare-se pra se assombrar. Tá rolando pelo Norte e Nordeste brasileiro um primo da pedra filosofal mais treze ainda: se chama “óx-ci”, de oxidado (não “ô-xi”), e é resultado da substituição do bicarbonato e do amoníaco usados pelos nóias do Centro-Sul na mistura com o cloridrato de cocaína por querosene e cal virgem.








O se-cagar-parar-de-comer-roubar-pra-comer-e-se-cagar-e-ter-força-pra-roubar-sem-medo-noção-ou-senso-de-ridículo tá lá também, mas a parada fica mais cruel graças à química mais tosca. Resultado: 30% dos fissurados em oxi morrem em menos de um ano, segundo a pesquisa da REARD (Rede Acreana de Redução de Danos). Com o crack regular, um nóia dura uma média de oito anos.





Foi nesse estudo, aliás, o Vulnerabilidade à Aids por Usuários de Drogas, que se ouviu falar do oxi pela primeira vez, em 2003. Eles foram a campo tentar entender a relação entre o uso de merla/mescla (pasta de cocaína) com o aumento de doenças sexualmente transmissíveis e deram de cara com a droga, até então desconhecida no Brasil (vulgo Região Sudeste), apesar de, por lá, ser comercializada a preços mais baixos que seu primo dos condomínios brasilienses – por volta de R$ 3 a R$ 5.





Mas a coisa tá rolando com força, e as pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Maranhão e Pará, e, anteontem, fizeram com que a Polícia Rodoviária do Piauí começasse a se preocupar. E eu também, então resolvi procurar o Denarc pra ver se as ruas da capital continuavam seguras para eu poder fazer um filho por aqui. Com a palavra, o diretor geral do Departamento de Investigações sobre Narcóticos, delegado Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos:





“[O oxi] não chegou [a São Paulo] e nunca vai chegar! Não vai chegar porque a qualidade é pior. Lá eles têm dificuldade em conseguir alguns insumos básicos que são fáceis de conseguir por aqui. Foi por isso que surgiu o oxi lá, que na verdade nada mais é que um crack de pior qualidade. É mais danoso à saúde? É, porque os insumos são diferentes. Em tese, os dois são ruins, mas os insumos do oxi são mais nocivos. Mas não temos conhecimento dessa droga sendo comercializada aqui. Não há necessidade.”





Legal! Eu sempre acredito nas declarações de autoridades! Ainda mais veementes assim, não tem nem como, né, pessoal? Mas diz aí: alguém aí sabe um lugar barato e limpinho pra fazer uma vasectomia?

Poucas clínicas seguem rigorosamente a lei

Poucas clínicas seguem rigorosamente a lei



A Lei Federal 10.216/2004, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e que regula também as internações de dependentes químicos, prevê, em seu artigo 1º, que “os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra”, respeitando o princípio da igualdade previsto no artigo 5º, caput, da Constituição Federativa do Brasil. Assegura, ainda, o direito ao acesso à saúde sem qualquer restrição, também previsão constitucional. Já o artigo 2º dita que “a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo”.

Assim, referida legislação prevê os direitos dos pacientes, principalmente os que são levados à internação, consentida, involuntária ou compulsória, e os deveres das instituições que atuam, principalmente, no mercado privado de exploração deste ramo, para com os seus acolhidos.

E são direitos dos pacientes, poucas vezes observados, os enumerados a seguir: I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração; IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas; V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária; V - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis; VI - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento; VII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; VIII - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

Não obstante os direitos definidos na lei, reconhecemos que poucas instituições privadas observam categoricamente a previsão acima enumerada, afrontando, diretamente, o que é direito do paciente e de seus familiares. Com efeito, muitas das clínicas de recuperação que recebem estes pacientes não tratam os mesmos com a humanidade preconizada pela lei, embora recebam mensalidades vultosas para o tratamento proposto.

Basta analisarmos a forma com que o paciente é internado nos procedimentos involuntários, quase sempre sedado e conduzido amarrado e à força para estas instituições, muitas das vezes possuindo capacidade plena de entendimento e de manifestação de vontade, ignorados porque o ato sustenta também as chamadas “empresas de remoção”, que, também, recebem o seu preço.

Insta ainda analisar a questão das chamadas “contenções”, nas quais o paciente removido é colocado para que passe os primeiros dias de internação em verdadeiras celas, pequenos cubículos desprovidos de boa luminosidade e ventilação, sem camas ou acolchoados próprios para que dignamente sejam acomodados. As portas destas celas, sempre trancadas, possuem comumente uma pequena abertura pela qual são servidas as refeições.

Não há como afirmar, portanto, que a internação, neste aspecto, resguarda o tratamento com humanidade e respeito determinado pelo item II do parágrafo único do artigo 2º, da Lei Federal 10.212/2004. Dita ainda referido item que o tratamento visa a inserção do paciente em sua família, o que também nem sempre é respeitado.

A maioria da clínicas de recuperação apenas permitem visitas uma vez por mês, isolando totalmente o paciente em detrimento da previsão legal. A afronta ao item acima referido constitui evidente abuso contra o paciente o que, consequentemente, gera afronta ao disposto no item III do mesmo parágrafo.

Indagamos, também, se os pacientes realmente têm seus dados e informações preservados, nos termos do previsto no item IV. Para termos esta certeza basta verificarmos as notícias veiculadas nos jornais escritos e televisivos sempre que alguma personalidade é internada quando há, então, notória invasão de privacidade e quebra de sigilo.

A presença médica a qualquer tempo também inexiste na maioria das instituições, havendo a presença do profissional normalmente uma vez por semana. Isso infringe o dispositivo legal em comento já que, sem a presença do médico no momento da internação, o paciente corre o risco de ficar dias sem ser avaliado para saber se é ou não o caso de internação forçada.

O inciso V trata do livre acesso do paciente aos meios de comunicação disponíveis. Os meios de comunicação disponíveis que podemos considerar para efeito deste breve estudo são os telefones, as cartas e os e-mails, exemplificativamente. Quase nenhuma clínica permite o uso de qualquer meio de comunicação, em claro desrespeito ao previsto na lei. Os telefonemas são proibidos, salvo uma vez por mês ou nos finais de semana, o que não preenche a vontade do legislador.

É comum as intituições também vetarem o envio de cartas sendo que a internet para comunicação ao menos com os familiares também segue a linha da proibição. Quando muito os pacientes tem contato com seus familiares apenas uma vez por mês e desde que se comporte exatamente nos moldes das regras das clínicas, o que também é passível de contestação jurídica, pois afronta o previsto no artigo 3º da lei ora em estudo e que prevê a assistência e participação da família do interno como parte fundamental do programa.

Ao paciente cabe o direito também de ser informado sobre o seu tratamento, o que inclui o período que o mesmo vai durar, informação esta que muitas vezes não é repassada corretamente.

O artigo 4º da Lei Federal 10.216/2004 prevê que “a internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes”. Quem deve fazer esta prévia avaliação é um médico preparado para o ofício, o que inocorre nos casos de remoção forçada que é realizada por empresas particulares com seguranças que, quando muito, tem à disposição um enfermeiro que não é, legalmente, o profissional adequado para fazer cumprir o artigo 4º ora avaliado. Reforça este entendimento a previsão do caput do artigo 6º que dita que “a internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.”

Ainda segundo a lei são tipos de internação psiquiátrica ou para dependentes químicos a internação voluntária, que é aquela que se dá com o consentimento do usuário; a internação involuntária, que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e a internação compulsória que se dá por determinação da Justiça.

Importante o conteúdo do parágrafo primeiro do artigo 8º que determina que o estabelecimento deverá comunicar, nos casos de internação involuntária, o Ministério Público no prazo de 72 horas, assim como deve haver comunicação ao mesmo órgão quando da alta do paciente.

Temos visto, no entanto, um Ministério Público omisso e que se dá conta apenas de registrar os casos de internação forçada sem que haja uma fiscalização in locu destas entidades que, repetimos, em sua maioria, mantém condições ilegais de funcionamento, principalmente no que concerne ao não respeito aos direitos básicos do interno quanto à comunicação e à existência das já comentadas “contenções”.

É comum a convivência de menores com maiores de idade, o acesso a cigarros é absolutamente livre, inclusive para menores, e há dependentes químicos juntamente com internos com transtorno mental, o que, a nosso ver, se mostra impróprio.

E nos termos do parágrafo 2º do mesmo dispositivo a internação involuntária cessar-se-á com pedido por escrito do familiar ou responsável pelo paciente. Deve sempre haver atenção ao tema já que é interesse da maioria das entidades manter o paciente que é a fonte de lucro da empresa, podendo haver, por parte das clínicas de recuperação, uma forte pressão psicológica junto dos familiares para que haja o convencimento de que o melhor caminho é manter o paciente internado por meses e até anos.

Por todos estes apontamentos entendemos que é forçoso, como dito, a fiscalização acentuada por parte do Ministério Público dos Estados, dos Conselhos Regionais de Medicina e também por parte da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, o que fica aqui sugerido.



Anuário da Justiça São Paulo 2010: a mais completa radiografia do Judiciário Paulista





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NOVA DROGA OX-CI

Se você acha que o crack é a epítome do tenso, prepare-se pra se assombrar. Tá rolando pelo Norte e Nordeste brasileiro um primo da pedra filosofal mais treze ainda: se chama “óx-ci”, de oxidado (não “ô-xi”), e é resultado da substituição do bicarbonato e do amoníaco usados pelos nóias do Centro-Sul na mistura com o cloridrato de cocaína por querosene e cal virgem.








O se-cagar-parar-de-comer-roubar-pra-comer-e-se-cagar-e-ter-força-pra-roubar-sem-medo-noção-ou-senso-de-ridículo tá lá também, mas a parada fica mais cruel graças à química mais tosca. Resultado: 30% dos fissurados em oxi morrem em menos de um ano, segundo a pesquisa da REARD (Rede Acreana de Redução de Danos). Com o crack regular, um nóia dura uma média de oito anos.





Foi nesse estudo, aliás, o Vulnerabilidade à Aids por Usuários de Drogas, que se ouviu falar do oxi pela primeira vez, em 2003. Eles foram a campo tentar entender a relação entre o uso de merla/mescla (pasta de cocaína) com o aumento de doenças sexualmente transmissíveis e deram de cara com a droga, até então desconhecida no Brasil (vulgo Região Sudeste), apesar de, por lá, ser comercializada a preços mais baixos que seu primo dos condomínios brasilienses – por volta de R$ 3 a R$ 5.





Mas a coisa tá rolando com força, e as pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Maranhão e Pará, e, anteontem, fizeram com que a Polícia Rodoviária do Piauí começasse a se preocupar. E eu também, então resolvi procurar o Denarc pra ver se as ruas da capital continuavam seguras para eu poder fazer um filho por aqui. Com a palavra, o diretor geral do Departamento de Investigações sobre Narcóticos, delegado Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos:





“[O oxi] não chegou [a São Paulo] e nunca vai chegar! Não vai chegar porque a qualidade é pior. Lá eles têm dificuldade em conseguir alguns insumos básicos que são fáceis de conseguir por aqui. Foi por isso que surgiu o oxi lá, que na verdade nada mais é que um crack de pior qualidade. É mais danoso à saúde? É, porque os insumos são diferentes. Em tese, os dois são ruins, mas os insumos do oxi são mais nocivos. Mas não temos conhecimento dessa droga sendo comercializada aqui. Não há necessidade.”





Legal! Eu sempre acredito nas declarações de autoridades! Ainda mais veementes assim, não tem nem como, né, pessoal? Mas diz aí: alguém aí sabe um lugar barato e limpinho pra fazer uma vasectomia?